quarta-feira, 23 de abril de 2008

Comande sua Vida Através de Seu Poder Pessoal

“Tudo depende de você mesmo, pois tudo deriva do pensamento.
Portanto, conforme pensardes, assim terá”.

- Espiritualismo Mundial Racional e Cientifico

Você costuma ocupar a sua mente com lembranças do passado ou preocupações quanto ao futuro, e raramente vive no presente?
Entra no negativismo, pessimismo, lamentando a falta de sorte, sente pena de si e costuma culpar os outros ou a vida pela sua infelicidade?
Espera que venha a “salvação mágica” ao invés de criar condições para a solução de seus problemas?
Se você costuma pensar e agir dessa forma, não está exercendo plenamente o seu poder pessoal, interior.

E o que é Poder Pessoal?

É esse poder individual, sua força interior, fé em si e na vida, seu autodomínio (controle emocional), seus talentos, autoconhecimento (consciência de si, dos outros e da vida).
Portanto, exercer o seu Poder Pessoal é vencer as suas próprias limitações, seus temores, suas ilusões, se superando dando a volta por cima diante das adversidades da vida. Quando você exerce o seu Poder Pessoal, pára de culpar os outros, a vida, sai do vitimismo, do coitadismo, e toma posse de si mesmo, assumindo responsabilidade pela condução de sua própria vida.
Você se torna uma pessoa autônoma e não um autômato, não se deixando levar pela alienação e pelo conformismo.

É comum as pessoas frequentemente pensarem que suas vidas são destinadas e que não podem ser mudadas. É evidente que não podemos mudar certos acontecimentos em nossas vidas, mas seguramente podemos mudar a forma de reagirmos a esses acontecimentos, procurando extrair sempre as aprendizagens necessárias para o nosso crescimento pessoal e espiritual a que viemos nessa encarnação.

Portanto, resgatar o Poder Pessoal é expandir a nossa consciência tirando a “venda dos olhos” (ilusão), isto é, o “véu do esquecimento” (a barreira da memória que ocorre em forma de amnésia e que a natureza criou para nos poupar psicologicamente de lembrar acontecimentos traumáticos advindos desta ou de vidas passadas, causadora de nossos problemas).

A “venda dos olhos” (ilusão) é que leva as pessoas a serem queixosas, vitimistas, a terem o hábito de culpar, responsabilizar os outros, os fatos e a vida pela sua infelicidade. Tudo isso, subtrai, diminui o seu Poder Pessoal, a sua capacidade de resolver as dificuldades da vida.

Desta forma, a Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), como instrumento de autoconhecimento e cura, proporciona a cada paciente – através da orientação de seu(sua) mentor(a) espiritual -, tomar “as rédeas” de sua vida.
Nos artigos anteriores, expliquei que a causa de um problema deriva de 3 fatores:

A) Interno Psicológico, criado pelo próprio paciente – fruto de experiências traumáticas desta ou de vidas passadas;
B) Externo Interferência espiritual intrusa, ou seja, espíritos obsessores;
C) Misto interno + externo.
Expliquei ainda que 95% de meus pacientes, ao passarem pela Terapia Regressiva, percebem que existe um espírito obsessor prejudicando a sua vida.
Muitos reagem se colocando como vítimas, responsabilizando essa entidade espiritual por todas as mazelas que vêm passando em suas vidas.
Outros ficam temerosos, se sentem fracos, impotentes, não se sentem suficientemente capazes de lidar com essas entidades espirituais.
Explico a esses pacientes que não adianta jogar a culpa nesses espíritos desencarnados, porque se eles estão prejudicando as suas vidas, é sinal que houve cumplicidade, eles permitiram.
Em outras palavras, esclareço que um espírito obsessor que deseja vingar-se do paciente por tê-lo prejudicado numa vida passada, só conseguirá o que quer se este lhe der uma brecha, ou seja, entrar na mesma faixa vibratória dessa entidade, que são os padrões de pensamentos, sentimentos e atitudes negativas.
Um exemplo é quando o paciente se julga fraco, incapaz, cultiva o negativismo, o pessimismo, a desesperança, os medos, a insegurança, e ignora, portanto, o seu Poder Pessoal, e acaba se tornando presa fácil das influências negativas desses obsessores. Eles sabem disso, buscam o ponto vulnerável do paciente para levá-lo à depressão para que o seu padrão energético caia.
Portanto, para se libertar das influências negativas dessas entidades, é necessário elevar o padrão vibratório, cultivando o bem, a positividade, acreditando em si, na vida, no pai celestial, nas forças amigas (mentor(a) espiritual, amigos espirituais do astral, ter fé, estar sempre conectado com eles, orando e agradecendo pela ajuda recebida.

Caso Clínico: Automutilação
Mulher de 23 nos, solteira.

Paciente me procurou por conta de seu quadro depressivo: desânimo, falta de motivação pela vida, baixa auto-estima e comportamento autodestrutivo.
Diante de uma crise nervosa, tentou várias vezes se matar cortando o seu pulso ou os braços com facas, cacos de vidro - quebrando copos, presto-barba... Tentou enfiar a faca no pescoço, mas sua mãe a impediu a tempo. Ficava transtornada, e quando voltava ao seu estado normal, só lembrava de alguns episódios. Chegou a dormir 2 dias seguidos no hospital por ter tomado um frasco todo (20ml) de calmante.
Sentia constantes crises de enxaqueca, calafrios no corpo todo e febres, embora os médicos não encontrassem nenhuma causa orgânica.
Sentia também muita angústia, aperto no peito, impaciência, ansiedade, compulsão a gastar e à comida (comia excessivamente).
Por conta dessas tentativas de suicídio, crises nervosas, depressão, angústia e ansiedade, foi internada várias vezes em hospital psiquiátrico.
Na área afetiva, seu namorado não quis mais continuar o namoro de 2 anos por conta dessas sucessivas crises nervosas que a acometiam.
Na entrevista de avaliação me chamou a atenção, no relato da paciente, que nas crises nervosas, ela se feria, se cortava com a mão esquerda e, no entanto, era destra e não canhota. Disse-me que sempre segurava ou fazia algo com a mão direita.

Ao regredir me disse:
“Estou com frio, vem do lado esquerdo de meu corpo. Parece que tem alguém “assoprando” perto do meu braço esquerdo... É uma presença espiritual que está do meu lado esquerdo aqui no consultório (paciente me relata deitada no divã). Acho que é uma mulher... É um vulto negro, é ela que passa esse frio para mim (na verdade, esse frio que a paciente sente é por conta da presença dessa entidade espiritual que habita as trevas - um lugar frio e escuro).
Sinto calafrios pelo corpo todo – é o mesmo calafrio que costumo sentir no meu dia-a-dia. Só que agora está mais forte, mais intenso (pausa).
Ela olha para mim (está com o rosto bem próximo do meu) dando gargalhadas, debochando de mim”.

- Pergunte-lhe o porquê dela estar gargalhando? – peço à paciente.
“Diz que eu a fiz sofrer bastante, que eu a abandonei numa vida passada. Ela pede para olhar a barriga dela” (pausa).

- Eu olho e lhe pergunto: o que foi que aconteceu?
“Ela afirma que eu fui a médica que a matou, junto com a filhinha dela, e que está aqui para ajustar as contas. Diz ainda que nunca vai deixar eu ser feliz”.

- Pergunte-lhe de que forma você a prejudicou nessa vida passada? – Peço à paciente.
“Ela conta que teve uma complicação no parto e me chamaram. Ela estava na sala de cirurgia e eu a abandonei para atender um outro caso urgente. Quando voltei, disse que ela e a nenê estavam mortas porque já tinha passado do tempo para a criança nascer. Ela me acusa dizendo que eu demorei a socorrê-la, fala chorando que sou uma assassina e que não poderia ter feito isso.
Diz ainda que nunca vai me perdoar e que por minha causa também deixou o marido aqui na vida terrena”.

- Pergunte-lhe há quanto tempo ocorreu esse incidente? – Peço à paciente.
“Ela fala que foi muito tempo atrás, mas que isso agora não importava. O que importava é que eu tirei a sua vida e de sua filhinha. Ela está chorando muito (pausa).”

- Peça ajuda ao seu mentor espiritual – peço à paciente.
“Vejo uma luz clara, um senhor com um sorriso e um semblante bem calmo se aproximando...
Ele me fala que eu preciso ser forte, que eu precisava saber através dela o que tinha ocorrido entre nós no passado. Mas que a versão original do que ocorreu naquela vida passada não foi bem o que ela contou... eu não tive culpa pela morte dela e do nenê”.
Ele diz: “Eu quero que você saiba que estava em uma emergência naquele hospital atendendo uma outra paciente, e você era a única médica obstetra de plantão.
Essa paciente estava tendo um aborto espontâneo. Você a medicou após atendê-la.
Em seguida, acionaram para que fosse à sala de cirurgia de parto para atender uma outra emergência que era essa mulher (entidade espiritual obsessora).
Mas ela estava inconsciente, pois tinha passado à hora do bebê nascer – a pressão arterial dela subiu e não tinha como controlá-la. Ela acabou falecendo junto com o bebê.
Portanto, você não a deixou, como ela lhe contou no inicio.
Em verdade, só depois que você atendeu a 1ª paciente é que foi socorrê-la. Desta forma, você não a abandonou, não houve negligência de sua parte.
O meu mentor fala que ele queria que eu ouvisse isso dela para também poder ajudá-la a perceber o que ocorreu realmente naquela vida passada.
Diz ainda que eles (os espíritos superiores) tentaram ajudá-la para lhe explicar a versão verdadeira do ocorrido, mas foi em vão porque ela os evitava, fugindo, não querendo ouvir”.

- Pergunte ao seu mentor se ele sabe do paradeiro da filha dela? – Peço à paciente.
“Ele responde que a filha está bem, está com eles no astral.
Tentaram persuadi-la a vê-la, mas ela não acreditou neles, pois achava que sua filhinha estava morta.
Ela (entidade obsessora) está chorando. Eu digo a ela para confiar nos espíritos de luz, que sua filha está viva, em espírito.
Ela diz que está com medo de vê-la e relembrar a dor da perda. Diz que é muito duro para ela o que aconteceu naquele hospital (pausa).
Receosa, me pergunta se sua filha vai se lembrar dela ao vê-la?
O meu mentor responde que ela pergunta sempre pela mãe, querendo vê-la.
Ela está chorando muito, concorda em vê-la, me pede desculpas, perdão por ter me prejudicado todo esse tempo. Confessa que está cansada de sofrer nesse lugar onde ela estava (trevas).
O meu mentor lhe esclarece que ela ainda não havia conseguido se encontrar com sua filha, porque nutria muito ódio de mim e também por não se conformar com a perda de sua vida.
Ele diz que agora a paz estará no meio de todos, e que era fundamental eu conversar com ela para quebrar o elo de nosso passado. (pausa)
Ela está agora indo embora com outros seres de luz. Estão orientando-a e acolhendo-a neste momento.
O meu mentor me explica que primeiro ela será cuidada no hospital do astral, pois está muito debilitada, para depois se encontrar com a filha.
Ele faz questão de afirmar que não haverá mais a influência negativa daquela entidade em minha vida, porque ela entendeu todo o equívoco que cometeu.
Fala que ela vinha realmente atrapalhando a minha vida há muito tempo, só esperando o momento certo para poder agir. Ou seja, só estava esperando uma oportunidade para me prejudicar. E como eu estava fragilizada, nutrindo pensamentos e sentimentos negativos de autopiedade, raiva, rejeição, insegurança, sentimentos de desvalor, ela conseguiu me prejudicar até mesmo no lado amoroso com o meu namorado. Mas como não haverá mais a interferência espiritual dela, pede para eu abrir o meu coração que irei encontrar a pessoa certa.
Diz que daqui para frente tudo dependerá de mim, fala para eu ter força para viver intensamente todos os momentos de minha vida. Em relação aos remédios, pede para eu confiar na médica psiquiatra que gradativamente irá diminuir a dosagem, pois venho tomando há muito tempo e o meu organismo se acostumou com a química.
‘Faça a sua parte que faremos a nossa. Seja forte e acredite na felicidade’, diz o meu mentor espiritual.
Ele fala sorrindo, com um semblante suave, agradece ao senhor (referindo-se a mim como terapeuta) porque foi um elo de ligação entre nós. Diz ainda que o seu trabalho é maravilhoso e que todos do astral estão orando pelo Doutor”.

Após passar por mais 4 sessões de regressão, a paciente estava se sentindo muito bem, não tinha mais vontade de se suicidar, de se automutilar; aqueles calafrios e febres constantes, bem como suas dores de cabeças desapareceram. Estava mais calma, voltou a dar gargalhadas, não sentia mais aquela angústia, aperto no peito, e não estava mais gastando como antes; estava também comendo normalmente sem se exceder.

Canalizado por Osvaldo Shimoda

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